Há alguns anos temos aplicado treinamento para empresários e gestores em que abordamos a importância da lei para a gestão dos negócios e melhora da produtividade, rentabilidade e valor da empresa.

Não é raro nos depararmos com empresas enfrentando questões de assédio moral por parte de seus líderes, gerentes e diretores, com altíssimos índices de rotatividade, atestados e ações trabalhistas.

Além disso, com a lei anticorrupção é sempre importante entendermos a situação dos contratos e sua gestão, ressaltando a responsabilidade em relação à escolha dos fornecedores.

Do ponto de vista trabalhista, unir a legislação às recentes pesquisas sobre produtividade e ambiente do trabalho com o intuito de demostrar que é possível fazer uma gestão humanizada e quebrar o ciclo de violência verbal e psicológica para obtenção de resultados e redução de passivos. Além disso, a criação de políticas com as medidas disciplinares aplicáveis e canal de denúncia, são ferramentas eficazes.

Com o olho nos fornecedores criamos protocolos para contratações, renovações e manutenção de fornecedores. Além das análises da idoneidade jurídica e financeira do prestador de serviços incluímos algumas perguntas sobre instalações, como o gestor tomou conhecimento sobre o prestador de serviços, referências, entre outras.

Além disso, uma das minhas maiores preocupações são os “créditos fiscais” oferecidos por diversos escritórios diariamente. Muita atenção. Para esses créditos, sempre sugerimos fortemente que um escritório especializado em tributário revise de forma independente item por item o que está sendo oferecido como passível de tomada de crédito administrativo. Não é incomum encontramos empresas enfrentando ações de execução fiscal após 5 anos dessa tomada de crédito.

Mais recentemente, o ESG, do inglês, Environmental, Social and Governance, tem se destacado como uma abordagem fundamental para responder aos desafios da sociedade contemporânea. Voltado não apenas para o lucro financeiro, mas também para a sustentabilidade a longo prazo, o ESG busca alinhar as práticas empresariais com as expectativas e demandas dos diversos stakeholders, incluindo consumidores, fornecedores, colaboradores e investidores. Ao integrar preocupações ambientais, sociais e de governança corporativa, o ESG visa não apenas mitigar riscos, mas também criar valor econômico sustentável, promovendo a construção de uma economia mais resiliente e responsável. Nesse contexto, as empresas que adotam uma abordagem proativa em relação ao ESG não apenas se posicionam como líderes em suas indústrias, mas também se preparam para enfrentar os desafios e oportunidades emergentes no cenário global.

Neste sentido, uma pesquisa da Kantar indica que a maioria dos consumidores deixa de comprar produtos de marcas que não investem em questões ambientais, sociais e de governança (ESG). Cerca de 56% dos brasileiros entrevistados pararam de adquirir produtos de empresas sem preocupação com sustentabilidade, enquanto 63% procuram marcas com histórico ativo em ações pró-ESG.

Do ponto de vista de mercado, o que percebo nesses 17 anos de experiência é que empresas que não cuidam dos seus passivos e das suas dores perdem muito valor de mercado. Cansei de ver negócios interrompidos em razão de passivos fiscais, trabalhistas e falta de processos dentro das empresas. O empresário trabalha “duro”, e pode se ver com uma empresa que não vale muito em razão dos problemas.

Se você busca iniciar imediatamente a mitigação dos passivos em sua empresa e elevar sua percepção de valor no mercado, a equipe de especialistas da ATL Advogados está totalmente preparada para oferecer o suporte necessário. Estamos comprometidos em fornecer soluções jurídicas estratégicas e abrangentes, adaptadas às necessidades específicas do seu negócio, visando não apenas a conformidade legal, mas também o fortalecimento da reputação corporativa e a maximização do retorno sobre o investimento. Entre em contato conosco e dê o primeiro passo rumo à excelência empresarial e à sustentabilidade de longo prazo.